
Joice Hasselmann ironiza operação da PF contra Bolsonaro: “Toc, toc, toc. É a Polícia Federal”
Jornal Costa do Dendê
Edição de 18 de Julho de 2025
Por Redação Política – Jornal Costa do Dendê
A operação da Polícia Federal deflagrada nesta sexta-feira (18) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) repercutiu fortemente nas redes sociais e no meio político. Uma das reações mais comentadas veio da ex-deputada federal Joice Hasselmann (Podemos-SP), que usou sua conta pessoal para ironizar o momento com deboche direto ao ex-aliado.
“Toc, toc, toc… Três batidinhas na porta. Bolsonaro pergunta: quem é? E a resposta é: é a Polícia Federal”, declarou Joice em um vídeo publicado pela manhã, ao lado de uma gargalhada sarcástica. A legenda do vídeo trazia ainda uma cutucada ao filho do ex-presidente:
“Agora só falta o Eduardo.”
A menção é ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se encontra nos Estados Unidos desde fevereiro, em meio à intensificação das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado envolvendo integrantes do antigo governo.
Do Planalto à oposição afiada
Joice Hasselmann foi uma das principais vozes de apoio a Bolsonaro durante a campanha de 2018, mas rompeu com o então presidente ainda em 2019, assumindo postura crítica contundente. Desde então, tem atuado como uma das figuras mais ativas da oposição dentro da direita liberal, sobretudo nas redes.
O tom provocativo da ex-parlamentar ganhou repercussão imediata, com milhares de compartilhamentos e reações polarizadas. Aliados de Bolsonaro classificaram a publicação como “oportunismo político”, enquanto internautas críticos ao ex-presidente enxergaram a fala como um “alívio cômico em meio à gravidade da crise”.
Investigação avança e clima esquenta no entorno bolsonarista
A reação de Joice se dá no contexto de uma manhã tensa em Brasília. Jair Bolsonaro foi alvo de mandado de busca e apreensão da PF, a pedido do Supremo Tribunal Federal, sob suspeita de planejar fuga do país para solicitar asilo político. O ex-presidente foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica, proibido de usar redes sociais, de manter contato com diplomatas e até mesmo com o próprio filho Eduardo.
A operação é mais um desdobramento das investigações que envolvem a suposta articulação para desestabilizar o processo eleitoral de 2022. O cerco jurídico se fecha com rapidez sobre os nomes mais próximos do núcleo bolsonarista, e as manifestações públicas, como a de Joice, evidenciam o grau de desgaste e fratura no campo da direita brasileira.
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