🟡 Mobilização em Brasília, Rio e São Paulo reacende tensão política e coloca STF novamente no centro das críticas

Brasil, 8 de setembro de 2025 — O 7 de Setembro deste ano não passou despercebido. Nas ruas das principais capitais do país, milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) saíram em marcha, bandeiras nas mãos e palavras de ordem nos carros de som, em uma demonstração de força — e de insatisfação.

Em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, os manifestantes criticaram duramente o Supremo Tribunal Federal (STF) e exigiram anistia para os presos pelos atos de 8 de janeiro. Os protestos colocaram o judiciário novamente sob os holofotes.

🎙️ “Bolsonaro não cometeu nenhum crime”, diz Mario Frias

Durante os atos, parlamentares ligados à direita compareceram em peso. Entre os nomes presentes estavam:

• Jaime Bagattoli (PL-RO)
• Zé Trovão (PL-SC)
• Mario Frias (PL-SP)
• Alberto Fraga (PL-DF)
• Damares Alves (Republicanos-DF)
• Bia Kicis (PL-DF)

“Bolsonaro não cometeu nenhum crime. Eleição sem Bolsonaro é golpe”, disparou Mario Frias, arrancando aplausos da multidão.
“Somos o exército da liberdade e justiça”, completou Bia Kicis.

O tom foi direto, emocional e cheio de acusações ao STF. Uma mensagem curta de Michelle Bolsonaro também foi reproduzida no carro de som, reforçando o discurso de que a direita está sendo “perseguida politicamente”.

🔊 “Idosos foram presos. Condenados como se fossem assassinos”

A narrativa da perseguição ganhou força nos discursos. Frias citou nomes como Débora do Batom, afirmando que “as penas aplicadas superam as de criminosos violentos”.

“Estão prendendo cidadãos de bem como se fossem marginais”, disse um dos oradores.

🟩 Copacabana, Paulista e Esplanada: palcos da polarização

Em Copacabana, o verde e amarelo tomou conta da orla. Presentes no ato estavam:

• Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
• Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
• Governador Cláudio Castro (PL-RJ)

Segundo Flávio, o evento é uma “resposta ao julgamento político em curso no STF”.

Já na Avenida Paulista, os manifestantes se reuniram com gritos de “liberdade”, “fora STF” e “anistia já!”. O tom foi de urgência, revolta e promessa de continuar pressionando as instituições.

🧠 O que está por trás da narrativa bolsonarista?

O discurso da anistia tem ganhado força entre a base aliada de Bolsonaro, que vê nas condenações uma tentativa de “calar a oposição”. A narrativa tenta reposicionar os atos de 8 de janeiro como erro coletivo e não como crime premeditado.

Com o julgamento da “trama golpista” avançando no STF, o clima segue tenso. E a base bolsonarista promete reagir — nas urnas, nas redes e nas ruas.

🔍 O que esperar dos próximos capítulos?

A crescente polarização reacende dúvidas sobre:

• O papel do STF no equilíbrio institucional
• O poder de mobilização da direita em 2025
• Os limites entre liberdade de expressão e discurso antidemocrático

A pergunta que fica: o país está diante de uma nova onda de radicalização política ou da tentativa de reconstrução de uma base eleitoral ativa?

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