Lula não descarta ligação com Trump, mas teme desrespeito e já prepara plano contra tarifaço dos EUA
Lula não descarta ligação com Trump, mas teme desrespeito e já prepara plano contra tarifaço dos EUA
Brasília, 29 de julho de 2025 – terça-feira, às 16h – O governo brasileiro não descarta a possibilidade de um telefonema entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas avalia que tal contato pode resultar em tratamento desrespeitoso. A medida está sendo considerada num contexto de tensão diplomática e precaução diante da entrada em vigor de um tarifaço de 50% sobre exportações brasileiras, previsto para 1º de agosto, com potencial de impactar fortemente setores estratégicos da economia nacional.CNN BrasilcbnPoder360ReutersReuters
📌 Contexto da crise comercial entre Brasil e EUA
Tensões e histórico recente
As tarifas americanas foram anunciadas por Trump em 9 de julho, com aplicação prevista para agosto, como retaliação ao processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.JCAP NewsReuters
O governo brasileiro classificou o “tarifaço” como injustificável, mas manteve-se aberto ao diálogo, ressaltando que a soberania do Brasil é inegociável.CartaCapitalcbnAgência Brasil
Diplomacia com cautela
Lula descartou uma ligação direta com Trump por receio de interpretá-la como sinal de fraqueza ou desespero. A medida seria avaliada apenas se todas as negociações diplomáticas já estivessem esgotadas.CNN BrasilPoder360
Em novembro de 2024, cartas diplomáticas foram enviadas por Lula e pelo chanceler Mauro Vieira à administração americana, sem qualquer resposta.cbnAgência Brasil
🛡️ Medidas internas e plano de contingência
Estratégias governamentais
O vice-presidente Geraldo Alckmin, que lidera o comitê de negociação, confirmou conversas com o secretário de Comércio americano, Howard Lutnick, em busca de caminhos diplomáticos para evitar o aumento tarifário.O TempoReuters
O governo também prepara um plano de contingência para proteger setores como Embraer, agronegócio e indústria manufatureira, incluindo possíveis linhas de crédito e incentivo à exportação.O TempoReuters
Reação econômica e alternativas
O Brasil já informou que poderá recorrer à OMC caso os EUA ignorem os canais de diálogo e recusem renegociar.Agência Brasil
O governo tem evitado retaliações diretas que possam prejudicar consumidores, seguindo recomendações de especialistas para não replicar tarifas alvo do Brasil.ReutersBrasil de Fato
🎯 Impactos esperados e onde acompanhar
Consequências para o Brasil
Estima-se que as exportações brasileiras para os EUA podem cair em até US$ 23 bilhões entre 2025 e 2026, especialmente nos setores de aeroespacial, siderurgia, agronegócio e bebidas.Gazeta do PovoReuters
A previsão é de perda de empregos, impacto no PIB nacional e pressão inflacionária interna em alguns setores.ReutersGazeta do Povo
Onde assistir e acompanhar
TV/Streaming: coberturas da GloboNews, CNN Brasil, Agência Brasil e portais como G1 e Valor Econômico.
Rádio: programas de economia em emissoras como CBN e BandNews FM.
Online: atualizações diárias no site do Jornal Costa do Dendê.
📋 Ficha técnica
| Item | Detalhe |
|---|---|
| Evento | Tensão diplomática e comercial Brasil × Estados Unidos |
| Data de início | Tarifas entram em vigor em 1º de agosto de 2025 |
| Local | Negociações entre Planalto e Casa Branca |
| Responsáveis | Lula (Brasil), Trump (EUA), Alckmin (negociação brasileira) |
| Principais afetados | Exportadores de aço, alumínio, carne, aviões, suco e café |
| Onde acompanhar | TV, rádio, streaming e sites de notícias nacionais |
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✍️ Considerações finais
A iminência de um telefonema entre Lula e Trump aponta para um momento delicado na diplomacia brasileira. O cenário, além de comercial, envolve decisão política com impacto direto na economia, emprego e reputação internacional do Brasil. A antecipação de medidas de contingência e a postura firme do governo indicam a convicção do Planalto em não ceder sob pressão, ao mesmo tempo em que mantém canais abertos para evitar um colapso do comércio bilateral.
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